A fonte das startups secou? Quais oportunidades o cenário atual mais retraído pode trazer para empreendedores e investidores? E como fica a relação entre founders e fundos de investimento? Estamos diante de um downcycle na montanha-russa do ecossistema de inovação na América Latina: após anos de capital abundante, o cenário está mais retraído, com investimentos mais escassos e ciclos de captação mais longos. Para as startups, é hora de apertar muito bem os cintos. Mas, quem conseguir atravessar a tormenta vai colher muitos benefícios lá na frente. É o que mostra o Startup Study 2023, lançado recentemente pela McKinsey na conferência Brazil at Silicon Valley. A boa notícia é que apesar de o volume de capital ter diminuído consideravelmente – com escassez esperada de US$2 bilhões – as fontes de financiamento estão mais estáveis e diversificadas com o surgimento de 150 novos fundos locais e o potencial do chamado Corporate Venture Capital (CVC). Eles estão dispostos a investir, sobretudo nas jovens empresas que conseguirem equilibrar crescimento e lucratividade. Para falar sobre esse tema, o McKinsey Talks recebe, na próxima sexta-feira, Marina Mansur, sócia da McKinsey em São Paulo e uma das autoras do estudo, e Bruno Yoshimura, co-founder e General Partner do fundo de venture capital ONEVC.

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