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Meu Lírio
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Ebook410 pages3 hours

Meu Lírio

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About this ebook

Emma of the Kingdom está sendo pressionada por sua família a se casar.

Para evitar o compromisso, Emma inventa um pretendente imaginário e começa a enviar cartas diárias para essa pessoa inexistente. Ela só não imaginava que as cartas acabariam nas mãos do Grão-Duque do Reino ......

- Seu noivo está na porta, filha!

Emma: ...... Espere! Meu noivo?

LanguageEnglish
PublisherNoveltoon
Release dateJan 16, 2024
ISBN9798224023578
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    Meu Lírio - Isadora Martins De Souza

    Meu Lírio

    1

    Meu nome é Ema Binttercy e eu moro nos arredores do palacio de Watezen, nosso reino é próspero e vistoso graças ao meu pai, bem, isso é o que ele sempre diz, meu pai é alguém importante para o reino, duque castiel Binttercy o dono dos mais belos campos de uvas da região.

    minha vida é adorável se tirarmos a parte em que preciso me casar é claro, ultimamente meus pais tem me cobrado bastante esse pequeno detalhe de minha vida, talvez por conta de minha idade, já faz alguns meses que atingi a maior idade e ainda nenhum cavalheiro se prontificou a fazer o meu cortejo, bom, na verdade alguns aparecerem sim, mas nenhum deles encheram os meu olhos, eu conheço a fama da maioria e posso lhe afirmar que não é uma das melhores.

    papai sempre diz que não me venderá como faz a maioria das famílias daqui, quando as moças atingem seus dezessete anos os pais escolhem com quem ela ficará, geralmente os escolhidos são senhores de idade mas com bastante bens para favorecer a família da jovem, graças a Deus meus pais são diferente, mas não pense que é uma tarefa fácil achar alguém de meu agrado, todos estão interessados na minha herança então prefiro ficar solteira.

    me arrumo como de costume e desço para fazermos o nosso dejejum em família, meus pais já estão á mesa, assim como minhas irmãs, Helionor e Clenir, as duas são gêmeas e são dois anos mais novas que eu.

    - bom dia.

    digo descendo as escadas.

    - bom dia minha filha.

    - bom dia raio de sol

    após pedir-lhes a bençao me sento e começo a comer.

    - entao minha filha, como foi a sua noite?

    - foi comum papai

    - hum entendo, talvez devesse ir comigo até o castelo hoje.

    - para que ?

    - eu...

    - o senhor vai no castelo papai?

    disse Clenir atropelando a fala dele

    - sim, eu irei para resolver alguns assuntos sobre nossas terras, se quiseres pode me acompanhar Ema.

    -hum não obrigada.

    - oque?! não quer ir ao castelo filha?

    - não.

    - mas, você sempre gostou de me acompanhar.

    - isso era antes de saber suas reais intenções papai.

    - e quais seriam elas?

    perguntou ele com o semblante carregado de cinismo.

    - me apresentar a pretendentes!

    ele solta um longo suspiro vendo que já descobri seus planos mirabolantes

    - minha filha sabe que precisa de um esposo!

    - pai! dissestes ontem que não iria me precionar mais!

    - mas minha filha teu pai tem razão, não vai querer acabar como sua tia, uma senhora solteira!

    - mamãe porfavor, que exagero!

    - deixem ela, se ela não quer eu quero!

    disse Helionor

    - você não filha, não é o momento de ter pretendentes, já pensou? ficará mal falada!

    - mas só falta dois anos!

    - dois anos é muito, seu foco agora é estudar música!

    - não aguento mais ficar dentro daquela sala!, não quero mais fazer aulas.

    - não seja mal instruída Helionor! veja sua irmã, também detestava tocar piano, mas com o tempo se tornou uma ótima pianista.

    disse minha mãe olhando para mim com orgulho.

    - ela é ela, eu sou eu, nunca vou gostar de tocar aquela geringonça!

    - aonde foi que eu errei...

    disse papai descansando a cabeça nas mãos

    - não fique assim pai!

    - como não ficar?! olhe ao redor!

    - tudo bem o senhor venceu! eu irei ao Palácio contigo pai

    - ótimo! eu irei lhe ajudar a escolher o seu vestido minha flor.

    disse minha mãe se levantando empolgada.

    eu sei que aquela encenação toda era apenas drama para que eu ficasse com pena e fosse com ele, mas um passeio ao Palácio não me fará mal

    Ema Binttercy

    2

    -ai! mamãe vai acabar por arrancar todos os meus cabelos!

    - me desculpe minha filha, mas seu cabelo não pode ter um nó se quer.

    - para que tudo isso, vou apenas em um passeio, não ao meu casamento!

    - olha não me de mal resposta menina!

    disse ela batendo na minha cabeça com a escova

    - aí! desculpe...

    - pronto venha vamos escolher uma roupa para você.

    - mãe porfavor está parecendo uma criada! eu sei bem escolher minhas próprias roupas, agradeço a sua ajuda.

    - mas filha, você precisa escolher um vestido que realce sua beleza

    - sim senhora pode deixar.

    disse a empurrando para fora de meu quarto.

    - um que tenha espartilho para marcar suas curvas!

    - mamãe!

    fecho a porta e dou um suspiro de alívio, diferente da maioria das casas ao redor, nos somos contra ter criadas, achamos descessario alguém para nos vestir, dar banho, e ainda fazer nossa comida, então temos apenas algumas camareiras para limpar a casa e o nosso jardineiro, quem cozinha é a mamãe, ela não deixa que ninguém toque em seus utensílios, somos uma familia digamos ''peculiar'' por aqui.

    desço as escadas já pronta, vejo que meu pai já está na porta a minha espera.

    - esta linda meu raio de sol agora vamos que já estamos atrasados.

    - sim senhor.

    me despeço de minha mãe e irmãs e entro na carruagem.

    - filha está tudo bem ?

    já na carruagem ele pergunta ao perceber o meu desconforto.

    - estou sim, só...cansada

    - cansada?

    - as vezes as obrigações nos sufocam.

    - o meu raio de sol, perdoe o seu pai, eu sei que havia lhe prometido não lhe precionar mais, mas eu estou tentando.

    - sinto muito mas o senhor está falhando severamente.

    - rsrs, entenda que é para o seu bem? só estamos preocupados com o seu futuro, as outras moças já estão se casando e você...

    - as outras moças estão se casando com senhores idosos, agrecivos, e que as mal conhecem.

    - eu sei, e é justamente por isso que sou contra escolhermos seu cortejo, mas a senhorita é muito exigente mocinha!

    - papai, os rapazes que me aparecem são todos grotescos, a fama que corre em seus nomes são as piores possíveis.

    - sim, eu entendo...agora tome, e melhore essa cara.

    disse ele me estendendo um buquê lindo de lírios brancos

    7

    - meus preferidos!

    - sim, eu sei.

    - obrigada papai!

    estiquei meus lábios para tocar sua bochecha

    - denada.

    O caminho até o Palácio foi calmo, conversamos bastante sobre os campos de uvas, sobre as colheitas e gastos, apesar de não ter um herdeiro homem, papai está decidido a passar todos os seus bens para mim, claro tudo isso sobre os olhares de jugamento dos outros duques que acham uma besteira passar a principal fonte de capital do reino para uma menina ingênua que conserteza em poucos meses destruirá tudo por falta de conhecimento.

    mal sabe eles que estudo todos os dias sobre finanças, sobres as uvas e vinhos, meu pai é um ótimo professor, e me ensina tudo as escondidas, sem comentar a uma pessoa se quer para que quando eu receber suas terras possa calar a boca de todos e lhes impressionar com o que sei.

    3

    finalmente chegamos ao Palácio, assim que desci da carruagem senti minhas pernas bambas e doerem por falta de circulação, fomos direcionados até a sala do rei que assim que nos viu veio correndo nos cumprimentar.

    O reverênciamos em demonstração de respeito.

    - olá meu amigo, como está?

    - olá meu rei eu estou bem.

    - há meu Deus! essa é a minha pequena Ema!??

    O rei e meu pai cresceram juntos, os dois são amigos de infância e em nome a essa amizade meu pai o nomeou meu padrinho.

    - olá tio Garden, como está.

    - eu estou bem minha pequena, como está crescida!

    - obrigada, o senhor está cada dia mais jovem

    - há como eu queria que fosse verdade

    - querida oque acha de dar um passeio pelo jardim enquanto nos resolvemos os assuntos pendentes ?

    - claro papai

    - eu a acompanho!

    disse Denis encostado na porta

    - Denis!

    corro e me aninho em seus braços.

    Denis é filho do rei, o príncipe e único herdeiro do reino, não crescemos juntos, logo estávamos no jardim e começamos a conversar

    - quanto tempo não nos vemos Ema!

    - é verdade, se não me engano a última vez foi em meu aniversário de maior idade

    - sim foi, foi uma bela festa

    - mal sabia eu oque me esperava depois dela

    - está com problemas ?

    - não, é só a pressão que fazem encima de mim

    - eu lhe entendo, meus pais já estão a procura da futura rainha, pelomenos você poderá escolher seu esposo.

    - tem razão eu sou uma ingrata, mas nao fique assim, ouvi dizer que demoram anos até encontrar uma mulher a altura.

    - realmente, ainda me faltam alguns anos para aproveitar.

    vendo que ele ficou triste com aquele assunto eu tento fugir dele encontrando um novo.

    - o jardim está cada dia mais colorido !

    - é verdade, mas essa não é a sua parte favorita, venha.

    ele me leva até a uma área do jardim onde foram plantados apenas lírios.

    - uau, está maravilhoso!

    - você viu os rosas, estão tão vistosos.

    essa parte do jardim foi um presente de aniversário meus, quando completei dez anos Denis mandou que construíssem essa parte do castelo com as minhas flores favoritas.

    - sabe que eu mandei fazerem esse jardim para poder ficar mais perto de ti não sabes?

    - você era um galanteador isso sim!

    - rsrs é ainda sou pequena, e você continua aquela menininha que ficava correndo atrás de mim, escalando árvores e roubando meus biscoitos

    - rsrsrs porfavor Denis eu já amadureci!

    - tem razão, amadureceu e está mais linda que antes.

    eu já estou acostumado com o jeito de Denis mas as vezes é inevitável não corar com as investidas dele

    - Denis!

    - rsrs é verdade oque dizem.

    - a respeito de que ?

    - sabe, dizem que vice herdou toda a beleza dos Binttercy mais especificamente de sua bisavó, alguns loucos dizem que você é a reencarnação da própria.

    - sério?! que loucura

    - mas é verdade, você é a cara dela

    - já viu alguma foto de minha bisavó Denis?

    - sim, tem um quadro dela na biblioteca, nunca viu ?

    - não, a biblioteca é apenas para familiares

    - mas você é da família Ema!

    - eu sei, mas convenhamos que uma biblioteca não é o local mais apetitoso aos olhos de uma criança

    - vem, eu irei te mostrar

    andamos até a biblioteca

    4

    entrando na biblioteca repleta de livros e várias poltronas avisto um moço sentado em uma delas lendo algo que parecia entediante.

    - arqueduque Tomas bom dia

    - meu príncipe, senhorita.

    - bom dia

    - pode continuar a sua leitura, não iremos atrapalhar, venha Ema

    ele me puxou até o canto da biblioteca onde tinham vários quadros de pessoas importantes, e lá estava ela, a minha bisavó

    - uau, ela é realmente parecida comigo...

    - sim eu até me espantei quando vi

    - mas oque uma pintura dela está fazendo aqui no Palácio.

    - meu bisavô era apaixonado nela, assim como mais da metade do reino, sabia que ela é a mulher mais linda que já existiu nesse reino? E que mesmo em sua velhice era cobiçada por estrangeiros e Reis.

    - nossa ela é magnífica!

    - assim como você pequena, talvez você seja a próxima cobiçada do reino.

    - rsrs quem me dera, mas então seu bisavô mandou pintá-la

    - sim, o sonho dele era se casar com ela, mas ele era o sucessor do trono e não poderia escolher sua esposa, ele ordenou que a pintassem e todos os dias se sentava em uma dessas poltronas e ficava horas e horas a venerando

    - coitada de sua esposa...

    - sim minha bisavó não era amada, nenhum rei ou rainha é amado por seu parceiro, mal se conhecem e não há tempo para se conhecerem, para nós casamento é apenas um arranjo político, um caminho para gerar herdeiros, e o preço disso tudo é a nossa felicidade...

    - não diga isso Denis, você pode sim amar sua esposa!

    - como ? se estou apaixonado por outra pessoa ?!

    do outro lado da sala o arqueduque ouvia com atenção a conversa dos dois, e já prevendo o enredo decide cortar o assunto.

    - meu príncipe, acredito que o rei está a sua procura pois um dos serviçais veio há biblioteca a sua procura.

    - há sim...

    - vá Denis nos vemos depois!

    - tem certeza ? eu posso ir depois.

    -acredito que seja urgente meu príncipe.

    ele o apressa

    - tudo bem, até mais tarde Ema

    - até Denis.

    assim que o príncipe sai fica um clima estranho no local

    - a senhorita não deveria andar com um moço sem um acompanhante para vigia-los

    - é claro...eu sinto muito incomoda- lo, com sua licença.

    saio daquela biblioteca enfurecida, quem aquele moço pensa que eu sou?! possivelmente acha que sou uma qualquer!

    logo pela tarde nós fomos embora, não pude me despedir de Denis pois não o vi depois do acontecido na biblioteca.

    chegamos em casa já tarde fui direto para o banho e depois cama!

    o dia foi cansativo e a viagem de volta mais longa que a de ida.

    ...

    um mês já havia se passado e com ele a paciência de meus pais, ambos irredutíveis, não paravam de pegar em meu pé, outro dia até levaram um moço amigo de papai para me apresentar, eu os deixei furioso

    - eu não quero ele !

    - a senhorita não quer ninguém, logo se tornará velha minha filha precisa de alguém

    - você foi rude com o meu amigo e com o filho dele, Ema, isso é inaceitável!!

    - mas o senhor que os trouxe aqui para me pressionar!

    - BASTA! SE NÃO ARRANJAR ALGUÉM EU IREI CASA-LA COM O PRIMEIRO QUE ME APARECER

    - POIS PERDERÁ UMA FILHA SE FIZER ISSO PAPAI!

    - POIS PREFIRO PERDER UMA FILHA DO QUE TER UMA BEATA!

    aquilo foi doloroso eu apenas corri para o meu quarto, minha vida não girará em torno de um casamento, não mesmo

    5

    estava a ler o meu livro quando alguém bate a porta.

    - filha ?

    entra papai com o semblante de arrependimento

    - sim?

    - eu sinto muito, não deveria ter te encurralado daquele jeito.

    - sim senhor.

    - tem alguma coisa para me contar filha ? porque não quer se casar? medo ?

    - não papai.

    - entao ?

    essa era a minha chance, minha chance de finalmente me livrar disso tudo, de ter paz!

    - eu...eu estou apaixonada.

    - oque ? porque não me contou?

    - porque o senhor me preciona tanto que tenha medo de não gostar dele

    - quem ele é, eu o conheço, podemos marcar algo e ele oficializar o cortejo meu raio de sol

    - não papai ele está em viagem, é uma longa viagem que durará bastante tempo, eu quero esperar por ele!

    - mas mal vejo você mandando cartas

    - eu mando!

    - manda ?

    - sim, só que as escondidas para que não descobrissem

    - minha filha estou tão feliz!! quando ele retorna ?

    - não sei ainda, estamos aguardando até que esteja tudo resolvido.

    - entendo, com oque ele trabalha ?

    - papai! isso é uma entrevista ?

    - não minha filha de jeito nenhum!

    - pois parece, se poder me deixar sozinha por um estante eu agradeceria, preciso de um banho, este calor me trás mal estar

    - entendo, eu vou dar a notícia a sua mãe!

    ele vem até mim todo empolgado e me dá um beijo casto, em seguida sai saltitante.

    me sinto mal por mentir assim, mas eu não quero me casar agora, e dizer a verdade seria doloroso para ele!

    bem agora precisarei começar a escrever cartas para o meu ''amor'' até eu resolver esse assunto.

    ...

    bom para que a minha ideia de certo eu precisarei escrever cartas realistas, minhas irmãs são curiosas, conserteza alguma de minhas cartas pararão nas mãos delas, e se não tiver nada escrito eu irei me dar muito mal.

    me sento em minha escrivaninha e molho a ponta da pena de tinta, quando iria encostar no papel eu paro.

    isso é

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