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Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball: A Multilingual Voyage in Five Stories
Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball: A Multilingual Voyage in Five Stories
Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball: A Multilingual Voyage in Five Stories
Ebook136 pages1 hour

Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball: A Multilingual Voyage in Five Stories

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About this ebook

Will Jake be able to rescue his beloved sister Anna and his parents from the dangerous Goblins? Will Julie find out whether her daunting dreams come true?
This book contains five stories in four different languages (Portuguese, French, German and English) that have been written by students of SIS Swiss International Schools worldwide. The stories emerged in the context of the Interschool Activity 2017 and demonstrate the students' creativity, vivid imagination and fine sense for language. Each narrative contains four chapters, contributed by four different groups of various class levels (from preschool to grade 10).
Not only the stories themselves deserve a closer look, the storytellers' handmade illustrations make the book come alive. Detailed landscapes and colourful drawings of animals, heroes and fortresses make the stories even more vivid.
LanguageEnglish
Publishertredition
Release dateSep 26, 2017
ISBN9783743944428
Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball: A Multilingual Voyage in Five Stories

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    Book preview

    Of Goblins, Magic Eggs, Pirates, the Mystic Rose and the Hairy Ball - Students SIS Swiss International School

    Fantasia invisível

    A viagem

    Conforme a gramática de Portugal

    Numa rua do Rio em Brasil vivia um menino chamado Tomás. Este menino vivia com os seus pais e uma irmã numa casa não muito diferente da vossa. O Tomás era alegre e falador com os seus pais e irmã, com os seus amigos e professores. Mas quando a Sara, uma menina da sua escola, estava por perto ele não conseguia falar. Ele gostava muito dela, mas infelizmente, ela achava-o tímido!

    A Sara era uma menina do mesmo ano escolar que o Tomás, era bem-comportada e apresentava sempre boas notas. Ela gostava de ir passear ao parque e ouvir os pássaros a cantar quando tinha tempo. A Sara tinha duas irmãs de idades próximas, mas nem sempre se davam muito bem.

    Hoje é segunda-feira, e na segunda-feira da terceira semana do mês, é sempre dia de excursão. Na excursão de hoje, os professores vão levar os alunos numa viagem que iria durar toda a semana para conhecerem uma parte da floresta da Amazónia que se destaca das outras por ser a mais bela e com animais mais fascinantes de todas as outras partes da floresta!

    Quando o Tomás chegou à escola o autocarro já estava parado à espera de todos os alunos. Era um autocarro grande e amarelo.

    Assim que o Tomás se aproximou o condutor ofereceu-se para lhe pôr a mala no porta-bagagens lateral. O condutor apresentou-se, era simpático. Chamava-se Fernando e tinha uma barba, digamos… engraçada! O seu olho da direita era castanho e o outro verde. Um fenómeno chamado Heterocromia e sobre o qual o Tomás já tinha lido umas coisas.

    Quando o Tomás entrou no autocarro, foi cumprimentar os seus amigos que se sentavam sempre na parte de trás do autocarro e que, todos os alunos sabiam e concordavam estava sempre reservada aos alunos que chegavam primeiro ao autocarro.

    Momentos depois de o Tomás se sentar, ele avistou o grupo de professores que os iam acompanhar nesta viagem. A professora Diana, que era professora de matemática, muito baixinha, mas sempre muito exigente com os seus alunos. E depois logo atrás vinha o Professor João, que era um dos professores mais populares da escola por não ser tão rigoroso com os seus alunos, todos o adoravam!

    Quando os professores começaram a contar os alunos sentados, uma voz fininha fez-se ouvir à distância. O Tomás reconheceu imediatamente esta voz porque essa voz pertencia ao amor da vida dele, a sua paixão secreta, a Sara.

    A Sara apanhava todos os dias o autocarro para a escola com as suas duas irmãs (cujos nomes não importam para a nossa história) e demoravam cerca de 15 minutos a chegar à escola. Felizmente a Sara tinha chegado mesmo a tempo de participar na viagem, e ela sabia disso! Portanto nem perdeu tempo em pôr as malas dela no porta-bagagens como o Tomás tinha feito, e seguiu diretamente para o seu lugar.

    Por sorte, o autocarro estava cheio e a menina Sara não teve outra hipótese se não sentar-se no único lugar disponível... exatamente ao lado do menino Tomás que agradeceu a sua sorte (o que ele ainda não sabia é que ela também agradeceu a sua sorte!). A viagem ia ser longa, mas não demorou muito até que o gelo se quebrou e os dois meninos começaram a conversar das suas vidas: gostos, professores, amigos e problemas.

    A viagem de autocarro estava prevista demorar dois dias e estava previsto pernoitar num hotel na primeira noite e passar os restantes dias até regressar num parque de campismo onde, durante o dia, os alunos visitarão a floresta e uma aldeia dessa linda região da Amazónia.

    O Tomás estava a adorar a viagem, e não era por causa das paisagens deslumbrantes, mas porque finalmente estava a conseguir falar com a Sara. As horas foram passando… e os alunos a falarem e falarem. O Tomás não conseguia tirar os olhos da Sara e só a ela dava atenção.

    De repente, ouviu-se um estrondo muito alto seguido dos guinchos estridentes das alunas assustadas, ao mesmo tempo que o autocarro começava a tremer. O Fernando, o condutor, percebeu logo que se tratava de um pneu furado e, enquanto encostava à berma, comunicou aos alunos e professores através do microfone o sucedido e que ia proceder à troca do pneu.

    Assim que o autocarro parou, o professor João levantou-se e disse: Ok meninos, já todos percebemos o que aconteceu. Podem sair do autocarro e passear um bocado, mas sem se afastar. O professor João é interrompido pela professora Diana, que com um ar enojado diz: Não, não, não! O que é que vem a ser isto? Todos sentados! Após uma breve pausa a professora dirige um olhar fulminante ao professor João e dirige-se a ele num tom mais baixo, mas onde se podia identificar alguma raiva: Que grande ideia a tua! Deixar os alunos todos a passear junto à estrada, não é? e sentou-se furiosamente desviando o olhar.

    Enquanto a professora Diana se sentava, o professor Domingos virou-se para os alunos e, sem esta perceber, fez uma careta grande e feia o que levou a que alguns não conseguissem conter uns risinhos!

    E assim foi! Ficaram todos sentados, mas nunca sossegados à espera que o condutor trocasse o pneu. Trocar um pneu dum autocarro não é a mesma coisa que trocar um pneu dum carro!

    Após umas duas horas de espera, os meninos começaram a reclamar que queriam comer e que estavam cheios de sede... não comiam nem bebiam há demasiado tempo!

    Yes! gritou o condutor enquanto entrava no autocarro. Finalmente o pneu novo está encaixado na jante, e tudo pronto para continuarmos a viagem. Ouviram-se aplausos e exclamações de alegria por todo o autocarro.

    O resto da viagem até ao hotel decorreu sem sobressaltos e todos estavam de bom humor e exultavam o grande feito do Fernando, o condutor, que tinha arranjado maneira de eles continuarem a viagem! E para o Tomás era como se o incidente do pneu nem tivesse acontecido, o importante era que ele tinha falado o tempo todo com a Sara. E apesar deste incidente com o pneu, ainda se via a luz no horizonte, quando os alunos chegaram ao hotel.

    Os rapazes tinham sido separados em três quartos num andar separado dos quartos das raparigas. O Tomás tinha sido colocado num quarto com três outros rapazes do mesmo ano, eles já tinham falado uma vez ou outra vez, mas a turma era grande e nem todos se conheciam bem e se davam uns com os outros. Era uma oportunidade para conhecer novos amigos.

    Já no quarto do hotel, pousaram as malas e começaram a arrumar as coisas nos espaços que lhes tinham sido atribuídos. Os professores apareceram para chamar os alunos. O jantar estava servido e eles deviam descer. Durante o jantar o Tomás conseguiu sentar-se ao lado da Sara mais uma vez. E a conversa continuou como se nunca tivessem sido interrompidos. O Tomás mesmo assim foi um dos primeiros a acabar de jantar, estava esfomeado e Lasanha era uma das suas refeições preferidas. Uma das melhores Lasanhas que alguma vez provara e a Sara ao seu lado, pareceu-lhe o melhor jantar de sempre! E o melhor estava para vir no final da refeição: uns pastéis de nata quentes e deliciosos!

    Depois deste luxuoso jantar, foram todos para a sala de estar onde podiam escolher diferentes atividades. Um grupo jogava animadamente à verdade-ou-consequência, outro grupo jogava às escondidas por entre os sofás e mesas, e outro grupo assistia a um filme. A Sara já tinha visto aquele filme, portanto foi jogar às escondidas... mas o Tomás que já acusava o cansaço do dia, optou por ver o filme que ainda para mais lhe parecia divertido. Viram o filme Mr. Bean, uma boa comédia antes de ir dormir!

    Dirigiram-se para os quartos, vestiram os pijamas e deitaram-se. O professor João passou e desligou a luz do corredor e anunciou alto que estava na hora de desligar todas as luzes dos quartos. O Tomás estava muito feliz e ansioso pelo dia seguinte. Ainda demorou algum tempo para adormecer porque se pôs a rever as conversas que tinha tido com a Sara. Mas assim que o sono profundo o apanhou, em poucos segundos estava a dormir.

    De manhãzinha o professor João e a professora Diana apareceram no quarto para acordar os alunos. Eram seis da manhã! Demasiado cedo para o Tomás que normalmente acordava às oito da manhã. Vestiram-se todos, muito rápido, para terem um bom lugar ao pequeno-almoço. O Tomás tinha de se sentar ao lado da Sara... Desceu as escadas a correr até à sala do pequeno-almoço. Eram panquecas! Parece que a comida é sempre boa aqui. pensou o Tomás. Ouviu perto de si uma das suas colegas dizer que era alérgica a ovos e não podia comer as

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