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Gestalt Coaching: Da performance ao talento
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Ebook91 pages1 hour

Gestalt Coaching: Da performance ao talento

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O coaching é uma palavra vazia, uma palavra que deve ser preenchida com um significado. No contexto do coaching gestáltico, ela diz respeito à imperfeição e não à perfeição, à diversidade e não à norma, aos ritmos e não à performance a ser alcançada.
Poderíamos definir o coaching de inspiração gestáltica, pegando emprestada uma definição da Gestalt de F. Perls, uma "terapia para os saudáveis", uma "terapia" para pessoas tão saudáveis ​​que não querem viver abaixo de seus próprios potenciais.
As páginas que estás prestes a ler podem mudar a sua visão de coaching, se você apenas ouviu falar, ou talvez integrá-la, se você tiver uma mais tradicional, mas em ambos os casos poderiam te abrir as portas da "Gestalt".
Languageब्रज भाषा
Release dateJul 30, 2021
ISBN9791220831086
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    Gestalt Coaching - Gabriele Baroni

    Introdução - Da Performance Ao Talento

    decoration

    As páginas que você vai ler podem mudar a sua visão do coaching, se você só ouviu falar, ou talvez integrá-la, se você tem uma mais tradicional, mas em ambos os casos poderão te abrir as portas da Gestalt.

    O coaching é uma palavra vazia, uma palavra que deve ser preenchida de significado. O setor do coaching gestáltico[1], como veremos, trata-se de imperfeição ao invés de perfeição, a diferença ao invés da norma, os próprios ritmos ao invés da performance à ser alcançada.

    O coaching de inspiração gestáltica se poderia definir, pegando emprestada uma definição da Gestalt de Perls, uma terapia para sãos. Para pessoas tão saudáveis que não querem viver abaixo das próprias potencialidades.

    O termo terapia vem usado aqui em sentido paradoxal (junto a pessoas sãs), porque o coaching não tem haver com este âmbito e nem menos com a psicologia estritamente falando, desde que, como veremos a seguir, desenha suas origens da pedagogia.

    Se a terapia tem a função de levar uma situação patológica à normalidade, o coaching gestáltico tem o objetivo de acompanhar os clientes da normalidade à extra-ordinariedade, de fazer emergir a sua unicidade.

    O coaching de inspiração gestáltica não cura nada, o coaching gestáltico valoriza.

    Se você procura técnicas, frases motivacionais, alguma coisa que te faça andar a dois mil por hora ou se transformar em uma pessoa que na realidade você não é, neste caso a via do coaching de inspiração gestáltica não é o caminho certo pra você.

    Frequentemente, na realidade, se pensa ao coach como um embelezador de palavras, a uma pessoa que droga o cliente para fazê-lo puxar para fora tudo aquilo que poderia ser. Não é exatamente assim, mas certamente não é o caso do coaching de inspiração gestáltica.

    Em algumas formas esta metodologia aplicada ao coaching inverte o seu significado mais comum, isso é de empurrar na direção de uma performance perfeita.

    O gestalt coaching convida a explorar a própria diversidade e usar os próprios defeitos - utilizando Heidegger de forma heterodoxa - como se fossem a assinatura do próprio estar-no-mundo, isso é atravessar a vida em um horizonte de sentido.

    Trata-se de uma via que dá ao coaching uma coloração mais humanística e artística ao mesmo tempo, colocando ao centro do próprio focus o talento no lugar da performance.

    Nas páginas que seguem exploraremos esta visão gestáltica.

    Notas da introdução

    [1] No texto usaremos em modo análogo coaching gestáltico e coaching de inspiração gestáltica.

    Capítulo 1 - O Espírito Da Gestalt

    decoration

    "Eu sou eu, você é você.

    Eu não estou neste mundo para satisfazer as suas expectativas.

    Você não está neste mundo para satisfazer as minhas expectativas.

    Eu faço a minha coisa. Você faz a sua coisa.

    Se nos encontrarmos, será lindo."

    da oração da Gestalt de Perls

    Falar de Espírito em um contexto de Gestalt?

    Não é assim pelegrino se pensamos que Perls escreveu até uma oração, a famosa Oração da Gestalt, colocada como incipit logo acima.

    E’ uma oração de acordar, uma exortação para pegar a responsabilidade de encontrar os outros na fronteira, a não invadir e sobretudo não se deixar invadir.

    Neste equilíbrio relacional o encontro, que é a forma mais concreta de contato, pode acontecer com-tato, e pode tornar-se verdadeiramente o momento de sentir o outro, porque em um contexto de respeito, em primeiro lugar, de si mesmo. O espírito da Gestalt, não por acaso na nossa escola falamos de coaching de inspiração gestáltica, poderia ser resumido nessas duas palavras; Fronteira e Contato.

    Duas palavras que abrem um novo olhar: o olhar da maravilha [1], que se ativa quando o encontro nasce da escolha, e não da ligação.

    Desde os teóricos da Gestalt a Gestalt Therapy, até o coaching de inspiração gestáltica.

    A Gestalt é um pouco como Jerusalém para as religiões monoteístas: todas as consideram um lugar sagrado para a própria. Quando se fala de Gestalt, de fato, se refere a tradições e procedimentos que, mesmo que cruzados, são muito diferentes nas intenções, nos modelos e, acima de tudo, nas aplicações: os teóricos da Gestalt, a Gestalt Therapy e as disciplinas com endereço gestáltico como o counseling e o coaching, aqui definido coaching de inspiração gestáltica, tema deste livro.

    A Gestalt, palavra alemã que podemos traduzir com forma [1], é conhecida acima de tudo como Terapia, procedimento derivado psicanalítico, nascido na América do norte nos anos cinquenta, obra de Perls [2].

    Todavia, por mais que a terapia da Gestalt represente uma das expressões mais fecundas, a sua origem é precedente e as suas aplicações diversificadas.

    Nas páginas a seguir se evidenciam os conceitos e as metodologias da Gestalt por como elas evoluíram e, enfim, como foram traduzidos de um âmbito puramente psicológico e terapêutico a um âmbito de matriz pedagógica, voltado para à expressão do próprio potencial, que é o do coaching.

    Os teóricos da Gestalt

    A Gestalt nasce como uma referência teórica, a Gestaltpsychologie ou psicologia da forma, movimento que se afirma nos anos vinte na Alemanha, por obra de um grupo de psicólogos [3] que tinham o objetivo de dar suporte científico à psicologia. A psicanálise, na verdade, então

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