Sim, eu quero. Sim, eu posso. Como escrever o seu primeiro livro e publicá-lo em linha

By JOAN PONT GALMÉS

Caro amigo, em cinco anos escrevi dezassete livros. Tendo em conta que cada livro tem cerca de 80.000 palavras, escrevi aproximadamente 1.360.000, e se contarmos os que apaguei, certamente a quantidade está perto do dobro. Jack Kerouack gabava-se de ter escrito um milhão de palavras, e é muito claro que Jack Kerouack era um grande escritor. Eu pessoalmente amo-o. Na altura em que Jack Kerouck escreveu as suas obras, em meados do século XX, não havia Google Drive, nem Amazon, nem livrarias virtuais, nenhuma possibilidade de publicar a sua obra imediatamente no mundo inteiro. Agora tem tudo isso ao alcance do seu dedo indicador.E se tem todas as ferramentas, porque não as está já a utilizar?Este livro é o fruto da minha própria experiência. Desde os primeiros esboços de algo semelhante a um romance sem qualquer respeito pelos tempos até ao facto de que, actualmente, uma nova obra é publicada de dois em dois meses.

• Language: Brezhoneg
• Publisher: JPJOHNSON BOOKS
• Release date: May 2, 2021
• ISBN: 9791220299510

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14-EPILOGUE

Sim, eu quero. Sim, eu posso.

Como escrever o seu primeiro livro e publicá-lo em linha

Joan Pont

Sim, eu quero. Sim, eu posso. Como escrever o seu primeiro livro e publicá-lo em linha.

©Joan Pont Galmés [2020]

Todos os direitos mundiais reservados.

1- SOU UM ESCRITOR.

Caro amigo, em cinco anos escrevi dezassete livros. Tendo em conta que cada livro tem cerca de 80.000 palavras, escrevi aproximadamente 1.360.000, e se contarmos os que apaguei, certamente a quantidade está perto do dobro.

Jack Kerouack gabava-se de ter escrito um milhão de palavras, e é muito claro que Jack Kerouack era um grande escritor. Eu pessoalmente amo-o.

Na altura em que Jack Kerouck escreveu as suas obras, em meados do século XX, não havia Google Drive, nem Amazon, nem livrarias virtuais, nenhuma possibilidade de publicar a sua obra imediatamente no mundo inteiro.

Agora tem tudo isso ao alcance do seu dedo indicador.

E se tem todas as ferramentas, porque não as está já a utilizar?

Este livro é o fruto da minha própria experiência. Desde os primeiros esboços de algo semelhante a um romance sem qualquer respeito pelos tempos até ao facto de que, actualmente, uma nova obra é publicada de dois em dois meses.

Claro que por detrás do resultado há infinitas horas de trabalho, mas é um esforço dedicado a algo excitante.

Digo sempre que as horas de dedicação a algo que eu amo não contam.

Então, quando vê o meu novo trabalho à venda na Amazon, qual tem sido o meu custo de produção?

Simplesmente zero.

O custo de publicação?

Zero.

O custo da promoção e do marketing?

Zero.

Tudo está a nosso favor.

Vamos lá.

2- PRIORIDADES.

Vamos concentrar-nos no nosso objectivo:

PUBLICAR UM LIVRO

E isto envolve duas ideias sobre as quais tem de ser claro:

1- Baixar as suas expectativas.

2- Não vai escrever nenhuma obra de arte.

Vamos analisar estes pontos:

O mercado literário mudou muito nos últimos anos com o aparecimento de livrarias on-line e a maravilhosa opção de auto-publicação, mas ao mesmo tempo favoreceu uma explosão de autores que vão competir connosco.

Como podemos lutar contra isso?

VAMOS INUNDAR O MERCADO

Não há nada mais frustrante para alguém que está apenas a começar do que ver um escritor ter sucesso com o seu primeiro romance.

Nunca o conseguirei.

Não tenho a capacidade de escrever uma obra-prima.

Isso é provavelmente verdade.

Eu nunca escrevi uma obra-prima, e não sei se alguma vez o farei.

Mas as minhas obras medíocres são lidas por muitas pessoas e elas gostam delas.

Tenho trabalhado arduamente e tenho alcançado os meus objectivos: Estou a publicar, sou um autor, há pessoas a ler-me.

Ken Follet diz não ter um Prémio Nobel da Literatura, mas tem um Rolls Royce.

Há provavelmente muito mais pessoas que ainda não terminaram Os Pilares da Terra do que aquelas que o fizeram.

Mas Follet tem o seu Rolls Royce.

O que Ken Follet fez e o que se pode fazer é exactamente a mesma coisa: trabalhar arduamente.

Temos mais vantagens do que Follet: já temos uma editora e o nosso trabalho pode ser lido por alguém que vive no Brasil, Austrália ou Japão no dia seguinte à sua publicação.

É fascinante.

Vamos continuar com as nossas obrigações:

ESCREVER E LER SÃO TAREFAS DIÁRIAS.

Certamente que já é um grande leitor. E se não for, deve ser.

O ideal seria escrever quatro horas por dia e ler tantas horas quantas forem necessárias.

Claro, o maior esforço será dedicado à escrita, mas nunca desista da leitura.

Como é que se consegue tanto material para ler?

Veja-se a biblioteca, por exemplo. Os livros da biblioteca não ocuparão qualquer espaço na sua casa, e como trabalha muitas horas por dia com o seu ecrã de computador ou telemóvel, os seus olhos apreciarão as cartas impressas.

Se tiver dinheiro para isso, compre livros em linha, ocasionalmente também de autores indies, o que significa livros independentes, auto-publicados. Se ler tão depressa que seria uma ruína comprar todos esses livros, procure nas secções de livros gratuitos. Há muitos autores, como eu, que lançam frequentemente as primeiras edições das suas séries gratuitamente. Esta é uma boa oportunidade para ver como começou uma série de sucesso.

3- ONDE É QUE EU ESCREVO?

Neste momento, essa é a resposta mais fácil do mundo.

NA NUVEM

(É curioso falar do conceito de nuvem como se estivesse acima das nossas cabeças quando na realidade os servidores dos gigantes tecnológicos