A ARTE DO JOHREI
By MEISHU SAMA
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A ARTE DO JOHREI - MEISHU SAMA
Prefácio
ABRE-SE A PORTA DO MISTÉRIO
O caminho da maioria dos preceitos que prego não foi pisado pelos meus antecessores.
Por essa razão, eu acho que muitas pessoas questionam, no bom sentido, a sua veracidade. Quero, por isso, dar algumas explicações para torná-los bem claros.
Constantemente, estou falando sobre a construção do Reino do Céu na Terra. Não é, porém, invenção minha. É Revelação do Criador.
Como o tempo já está chegando, Deus me mostrou o Seu plano para estabelecer, na Terra, o Reino do Céu, bem como os fundamentos e as condições para concretizá-lo. Ao mesmo tempo, outorgou-me um poder especial para que eu pudesse atingir esse objetivo.
Uma das manifestações do auxílio divino que me foi concedido são os meus Ensinamentos, por meio dos quais todos poderão descobrir a verdade sobre o Universo e a vida.
Esse conhecimento reflete a minha sensibilidade espiritual pela qual pude compreender princípios ocultos por longo tempo pela coluna negra da escuridão do Mundo da Noite.
Agora é chegado o momento de serem mostrados todos os mistérios, toda a verdade ainda obscura ou coberta de névoa.
Evidentemente que, antes dessa época, foi impossível enxergar nitidamente, pois as trevas imperavam. Nem mesmo a luz da Lua permitia uma visão clara da realidade.
Até o presente, o mundo foi caracterizado por esse aspecto de incerteza, de nebulosidade.
A partir, porém, da metade do ano de 1931, teve início o período da Aurora em que, lentamente, o Sol vai se levantando e determinando a entrada da Era do Dia.
Agora, então, está chegando o Mundo da Luz, e o Reino do Céu, aos poucos, se concretizará na Terra.
Com o início dessas transformações, todos os segredos do Universo, os males sociais, as questões obscuras começam a ser desvendadas pela Luz. Quer dizer, o nebuloso torna-se transparente.
É chegado o tempo em que não mais existirá um lugar onde o Mal possa permanecer oculto.
Como esse infortúnio representa a essência da causa das doenças, pobreza e conflitos, não é estranho que, após sua expulsão, apareça um mundo de felicidade, isento desses três grandes males.
Dentre esses sofrimentos, o mais terrível é a doença, que abala a estabilidade da vida. Agora, porém, com o esclarecimento da causa das moléstias, surgirá uma situação de plena tranquilidade, em que o ser humano viverá completamente feliz.
Até os dias de hoje, foi impossível para a humanidade tocar, por meio das religiões, filosofias, educação ou ideologias, o âmago dos problemas causados pelo Mal.
Para alcançar essa capacidade de entendimento, os iluminados precisam atingir o estado de kenshinjitsu (sabedoria que transcende o tempo e o espaço).
Sakyamuni, o fundador do budismo, diz ter chegado ao grau de kenshinjitsu aos 72 anos. Foi quando pode saber sobre a época da extinção do budismo e do nascimento de Miroku (Maitreya).
Nichiren (monge e profeta da época do budismo) fala que conquistou esse mesmo nível (kenshinjitsu) com pouco mais de 50 anos. Foi nessa época que lhe ficou claro o aparecimento de Bodhisattva Joogiyo[1] (Miroku) após 650 anos de sua morte, quando chegaria o Mundo de Ginoo[2] (Mundo de Miroku).
Embora Jesus nunca tenha se referido ao estado de kenshinjitsu, é possível deduzir que Ele atingiu esse nível pelas suas profecias sobre a aproximação do Reino do Céu na Terra e a segunda vinda de Cristo.
Pode-se imaginar também que muitos dos homens santos que apareceram neste mundo devam ter vivido próximos a esse nível.
Significado de kenshinjitsu
Para que a noção sobre o conceito de kenshinjitsu fique bem clara, vou dar uma explicação bastante simples.
O grau de kenshinjitsu pode ser comparado a alguém que alcançou o cume de uma pirâmide. Estando nessa altura máxima, a pessoa é capaz de olhar para todas as direções e conseguir uma visão ampla e total do conjunto. Assim, então, quanto mais alta for a pirâmide, maior será a extensão observada.
Eu, Meishu Sama
Agora, acho que devo falar também sobre mim. Atingi o kenshinjitsu aos 45 anos.
Quando alcancei esse estado, consegui ver claramente o passado, o presente e o futuro de todas as coisas. É óbvio que me foram esclarecidos todos os erros anteriores e, ao mesmo tempo, fiquei sabendo como seria o mundo do futuro. Consegui enxergar nitidamente como a humanidade vai viver.
Entretanto, não posso ainda transmitir em detalhes tudo o que sei, porque Daiba (dewa; satã) ainda continua atrapalhando o Plano de Deus. Por conseguinte, sou obrigado a anunciar a verdade até certo limite. Daí a razão de eu sentir certa dificuldade para esclarecê-la profundamente. Mesmo assim, o que já escrevi é bem diferente, se comparado ao que pregaram os meus antecessores.
Acredito, por isso, que, ao lerem atentamente os meus Ensinamentos, todos poderão perceber que os preceitos neles expressos já estão bem mais claros e transparentes se comparados aos dos meus predecessores. Na verdade, já foi aberta a porta do mistério.
[1] Lê-se /Djooguiyo
[2] Lê-se /Guinoo
Ao leitor
O mundo está vivendo atualmente um período de grandes conturbações. Guerras, lutas, incompreensões, desarmonia. Para completar, inúmeras doenças estranhas, sem quase nenhuma chance de cura, estão afetando a saúde da humanidade, gerando sofrimentos intermináveis.
Diante de tal realidade, é grande o número de pessoas que buscam desesperadamente uma alternativa de salvação.
Foi, então, com base nessa realidade que resolvemos lançar este livro sobre a Arte do Johrei, esta Dádiva Divina, o único porto seguro
ao qual o ser humano pode se dirigir na certeza de que encontrará recursos para entender a causa de todas as desgraças que o afligem.
O Johrei é, na verdade, um dos pontos fundamentais dos Ensinamentos revelados por Deus a Meishu Sama. Constitui o verdadeiro método pelo qual todas as pessoas poderão solucionar problemas relativos a doenças, miséria e conflitos.
Desejando, do fundo do coração, que este livro seja uma fonte de Luz para cada leitor em particular, tivemos o máximo cuidado de, ao traduzi-lo, manter, o mais fiel possível, a ideia original do nosso Grande Mestre.
Temos inclusive certeza de que, embora, no momento, muitos não concordem com o que esta obra propõe, especialmente sobre doenças, num futuro próximo, tais conceitos passarão a ser compreendidos e respeitados, porque retratam uma verdade revelada pelo Criador.
Recomendamos, pois, que o leiam com atenção, meditem sobre os Ensinamentos nele expostos e, a seguir, tentem colocá-los em prática, ficando atentos aos resultados.
E aqui, no Templo Luz do Oriente, estaremos constantemente pedindo a Deus e Meishu Sama que ilumine os nossos leitores.
Outrossim, permaneceremos sempre à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
O tradutor
I - DOENÇAS E FRAGILIDADE DO EFEITO DOS REMÉDIOS
1 Doenças
O que é a doença?
É um processo de eliminação das toxinas do organismo.
Quando não existem impurezas no corpo, a circulação sanguínea permanece normal e as pessoas usufruem de saúde vigorosa. Podem exercer suas atividades tranquilamente, sem passarem pelo infortúnio das doenças.
E o que se entende por toxinas?
Na sua essência, são o resultado da ação de medicamentos introduzidos no organismo, os quais se deterioram, intoxicam o sangue ou se transformam em pus.
Então, já que produzem doenças, por que o homem utiliza remédios?
A razão é a seguinte: em épocas bem primitivas, quando a população humana começou a aumentar, os recursos de nutrição foram se tornando mais escassos. Em consequência disso, os homens procuravam alimentos por toda parte e comiam tudo o que encontravam, tanto nas montanhas como em vales e rios. Por exemplo: grãos, frutos silvestres, insetos, conchas, pequenos peixes.
Uma vez que os métodos de pesca e agricultura eram primitivamente muito rudimentares, os homens não possuíam técnicas específicas para escolher os alimentos adequados ao corpo humano. Então, comiam de tudo, preocupados apenas em saciar a fome. Por isso, frequentemente, se intoxicavam. E ao sofrimento decorrente de tais abusos, chamaram doença. Para se livrarem desse infortúnio que lhes causava dores, mal-estares e outros problemas, experimentaram raízes e cascas de árvores. Ao descobrirem, por acaso, que algumas plantas atenuavam as perturbações orgânicas, os homens, agradecidos, deram-lhes o nome de remédios.
Houve, inclusive, alguns que se notabilizaram como descobridores de medicamentos. Entre eles, pode ser citado Nanko-shi que viveu na China, no período da dinastia Han (206 a.C - 220 d.C). Também conhecido pelo nome de Shin-no, foi o iniciador do kanpoo, um tipo de medicina chinesa à base de plantas.
Naturalmente que dores e mal-estares, os quais acompanham uma intoxicação alimentar, fazem parte do processo de purificação. E se os remédios aliviam essas indisposições, é porque detêm a eliminação das toxinas. Foi exatamente por isso que, a partir da época do surgimento de terapias à base de plantas, os homens começaram a pensar que a paralisação das toxinas fosse um meio de curar as doenças. Essa ilusão ainda persiste hoje, embora já se tenham passado mais de dois mil anos.
Também no Ocidente existe o mesmo hábito: extraem-se remédios não só de raízes e cascas, mas de todos os outros elementos da natureza.
É espantoso perceber que, sob esse aspecto, a inteligência humana pouco evoluiu, pois ainda hoje perdura a primitiva ideia de que os remédios curam enfermidades.
Para que vocês entendam melhor o processo de purificação chamado doença, tomarei como ponto de partida os resfriados, pois não há pessoa alguma que não os tenha contraído. O primeiro sintoma é a elevação da temperatura. A seguir, surgem dores na cabeça, nas articulações, nas costas; também aparecem tosse, catarro, suores e languidez. Algumas dessas indisposições são infalíveis. Todas, porém, resultantes do processo utilizado pelo corpo para a eliminação das toxinas. Desconhecendo esse fato, a terapêutica tradicional procura deter o fluxo normal de saída das impurezas, o que constitui um erro imperdoável.
Torna-se, portanto, extremamente necessário que as toxinas existentes no interior do corpo sejam eliminadas, para que o organismo tenha condições de realizar uma atividade saudável. É por isso que, havendo excessivo acúmulo de impurezas, o próprio corpo, naturalmente, provoca a sua eliminação. Nesse processo, a febre dissolve toxinas solidificadas, as quais são expulsas do organismo em forma de catarro, coriza, suor, diarreia ou por outros diferentes métodos. Se a pessoa suportar pacientemente dores e algumas perturbações orgânicas, a ação purificadora processar-se-á naturalmente e num curto período. Assim, ao se reduzirem as toxinas, a saúde melhora e a força vital aumenta.
Outro ponto fundamental: quase sempre quanto maior for a vitalidade, mais facilmente surgem as purificações. Portanto, o recurso adequado para impedi-las é baixar a resistência orgânica, o que justamente fazem os tratamentos médicos cometendo, por essa razão, um terrível engano. Como os sintomas das doenças diminuem à medida que o corpo se debilita, é compreensível que se tenha propagado esse mal-entendido. Contudo, agora não se pode mais