
Por sermos um país continental, com mais de 200 milhões de habitantes, em desenvolvimento e com inúmeras limitações e necessidades logísticas regionais (tanto inter-regionais como intrarregionais, ou seja, entre regiões e dentro de uma mesma região), o Brasil depende de uma aviação pujante. Parece óbvio, certo? Mas não é tanto assim… porque, se fosse, os diversos governos federais das três ou quatro últimas décadas já teriam debatido, elaborado e executados políticas específicas para facilitar e multiplicar o desenvolvimento e a expansão do transporte aéreo brasileiro.
Aliás, dois segmentos do setor deveriam ter atenção mais que especial: a aviação geral/de negócios e a aviação regional/sub-regional. Ambas são, de forma inequívoca, atividades de transporte que atuam como grandes multiplicadores de integração nacional e de contribuição social e econômica, uma vez que podem atender a localidades operacional e economicamente inviáveis para as empresas aéreas regulares de médio e grande portes, quer brasileiras ou estrangeiras. Como se não bastasse, funcionam como berço para formação de pessoal altamente qualificado para as empresas aéreas de médio e grande portes que o país também tanto necessita. Neste artigo, vamos apontar alguns dos itens que o Brasil precisa debater e algumas das ações que precisamos implementar para efetiva e verdadeiramente decolarmos, como país, nestes dois segmentos.
