

Não existe técnica, fórmula ou poção mágica para manter a lâmpada das ideias sempre acesa para quem trabalha em atividades que exigem criatividade. Cada um vai encontrando sua rota, seu jeito ou sua luz para manter a inspiração sempre em alerta, mas há momentos em que ela adormece (pior quando hiberna) e, em casos assim, o bom ai velho feijão com arroz bem temperado” pode ser o ideal, conforme comentam fotógrafos mais experientes. O desafio de ser criativo sempre foi uma constante em quase todas as áreas da fotografia profissional, mas diante de um mercado cada vez mais competitivo e milhões de imagens que circulam pela web, essa empreitada parece se tornar cada vez mais difícil.
Para indicar caminhos e dar dicas de como manter a luzinha criativa acesa, Fotografe conversou com sete profissionais de diferentes áreas, todos considerados bastante criativos: Leo Martins (fotojornalismo/retratos), Gustavo Minas (fotografia de cenas de rua), Pol Kurucz (moda e publicidade), Tina Gomes (retratos artísticos), Leo Cordeiro (nu e sensual), Brasilio Wille (atua em várias áreas em estúdio) e Alexander Landau (gastronomia). Pegou sugestões também com o americano Bob Davis e com a neozelandesa Sue Bryce, ambos com mais de 30 anos de experiência - veja nos boxes.

Há os que se sentem pressionados a ser criativos, os que temem perder a criatividade e os que simplesmente ignoram esses percalços e vão em frente. O fotojorna lista Leo Martins, por exemplo, acredita que a criatividade seja recarregável e que o refil é a curiosidade. “O interesse em aprender, descobrir, viajar, ler, degustar, ouvir, assistir, enfim, viver intensamente. Nunca senti medo de perder a criatividade porque sigo tudo isso à risca. Tomara que esteja certo”, afirma.

AFLIÇÃO DE SE REPETIR
Especialista em capturar cenas de rua de maneira artística e