
L embro-me de uma entrevista feita com o grande Araquém Alcântara em 2002 para a edição 71 de Fotografe. Fui à casa dele, no bairro Itaim Bibi, zona sul de São Paulo (SP), e lá encontrei também um jovem assistente, ainda meio tímido, que acompanhou a conversa atento. Era o mineiro João Marcos rosa, então com 23 anos de idade, ávido por absorver tudo o que um mestre como Araquém pode ensinar.
Uma das coisas mais instigantes de estar há duas décadas trabalhando como editor de uma revista especializada em fotografia é ver o crescimento profissional de muita gente que você conhece no começo da carreira. No caso de quem atua no segmento de natureza e vida selvagem, como João Marcos Rosa, a imagem que me parece mais adequada é a de uma muda de árvore que você observa ser plantada, começa a crescer, encontra seu espaço e dá muitos