Equador DE NORTE A SUL

Não é todo dia que se aprecia a vista do alto de vulcões (isso mesmo, no plural). Também não é muito comum almoçar de frente para um lago que há milhares de anos foi uma cratera que bufava lava e fumaça. Muito menos percorrer uma estrada onde se sucedem cerca de 70 des sas misteriosas montanhas recheadas de fogo. E olha que nem é preciso atravessar o oceano para chegar a paisagens do tipo. Elas estão muito mais perto do que você imagina: aqui do lado, no Equador. A geografia também brindou o país com lindos montes e picos cobertos de neve, parte da Cordilheira dos Andes, que atravessa o país. O relevo tão acidentado, óbvio, desenha ainda vales, onde aldeias indígenas se estabeleceram, e con – vida a admirar seus dramáticos contornos por todos os meios possíveis: em trekkings, da janelinha do trem, do assento de teleféricos e mesmo em terra firme.
O roteiro tradicional inclui Quito, a charmosa capital que é Patrimônio Cultural da Unesco, e as Ilhas Galápagos, arquipélago que encantou um ilustre visitante: o explorador Charles Darwin. Mas, para entender a essência do país, e ter uma bela amostra de seus encantos, a boa é fazer um giro mais completo, de norte a sul, indo de Quito a Cuenca, duas grandes cidades que conservam a imponência da arquitetura colonial. Entre elas, os cerca de 440 km, que podem ser percorridos de carro, revelam um sobe e desce com altitudes que podem variar até 2 mil metros entre uma cidade e outra, muitos parques nacionais e um colorido artesanato.
O MELHOR DE QUITO
Ja que ser o primeiro em qualquer “lista do bem” é motivo de orgulho, Quito
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