AUTOTHROTTLE

Dirigindo até o aeroporto, muitos aviadores usam o chamado sistema cruise control para assegurar uma velocidade constante em seus automóveis e, assim, aliviar o tedioso esforço de manter uma determinada pressão no pedal do acelerador, além de eliminar o risco de receber uma multa por excesso de velocidade. Curiosamente, a menos que ele vá pilotar um moderno jato comercial, há grandes chances de que o seu avião não possua um dispositivo semelhante, e que ele tenha de controlar a velocidade de sua aeronave literalmente “na mão”. Mas a chegada de uma nova geração de aviões começa a mudar essa realidade. Sistemas de controle automático de velocidade, popularmente conhecidos como autothrottle (A/T), já despontam no mercado principalmente entre os turbo-hélices da aviação geral, como é o caso dos novíssimos modelos Daher TBM 940, Pilatus PC-12NGx, Piper M600, Beechcraft King Air 360, alguns dos quais ainda em fase de certificação.
A tecnologia de controle automático de velocidade de aviões surgiu no final dos anos 1950, com a criação do , um sistema desenvolvido pela empresa americana Safe Flight baseado na manutenção do ângulo de ataque (e não na velocidade) da aeronave. Instalado MAR inicialmente CELO SOARES *, E SPEC Dou IAL glas DC-3, o recurso pode ser considerado um precursor dos modernos Jatos como o DC-9 já possuíam um sistema capaz de manter uma velocidade constante enquanto faziam uma aproximação por instrumentos (ILS). Posteriormente, mais aeronaves, incluindo os Boeing 707, 727 e 737-200, o DC-8 e o Trident, receberam de , o que permitiu o uso da nova tecnologia em voos de cruzeiro.
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